terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Exemplo de Prof. de Campo


Uma outra questão importante é ter em conta o fato de a profundidade de campo não se manifestar de igual modo para cá e para lá do ponto de focagem, mas sim 1/3 para cá e 2/3 para lá do ponto de focagem. Isso significa na prática que ao fotografar uma fila de pessoas com 3 metros de comprimento tiramos o máximo partido da profundidade de campo se focarmos para um ponto colocado aproximadamente a 1 metro de distância.

Obrigada e até o próximo post! 

Fatores da Prof. de Campo


Há três fatores que influenciam a profundidade de campo que são:

Primeiro, o Diafragma, por que quanto mais fechado (maior valor numérico), maior profundidade de campo. A variação de diafragma é o que provoca maior alteração na profundidade de campo.

Segundo, a Distância Focal, pois quanto mais curta a distancia focal, maior a profundidade de campo. A variação de diafragma é o que provoca maior alteração na profundidade de campo.

E a Distância ao Assunto, que quanto mais perto estiver do assunto, menos profundidade de campo terá. Este fato é facilmente observado quando trabalhamos com objectivas macro, em que devido à profundidade do assunto a profundidade de campo pode ser de um centímetro ou menos.

Continua...

Profundidade de campo


A profundidade de campo entende-se por ser uma porção de espaço que aparece nítido entre um primeiro e último plano de nitidez.

O controle e utilização da profundidade de campo por parte do fotógrafo é uma forma de selecionar aquilo que pretende evidenciar numa imagem.

Quando nos aparece uma imagem em que tudo está nítido, a leitura que fazemos é que tudo tem igual importância, mas se por acaso desfocarmos uma parte, fazemos com que a nossa atenção se concentre na parte nítida da imagem já que o nosso cérebro “lê” primeiro o que está nítido e depois tenta ler o que não está.

Continua...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Distâncias focais e ângulos

Como já tinha mostrado na sala de aula, agora posto um esquema das distâncias focais e respectivos ângulos de cobertura: 
Obrigada e até a próxima vez!

domingo, 29 de novembro de 2009

Objectivas PC

As PC, de “Perspective correction”, essas objectivas são fantásticas porque tem um sistema que permite fazerem descentramentos, o que é muito útil para corrigir perspectivas e aumentar a profundidade de campo. São particularmente úteis para fotografias de arquitetura. As distâncias focais das PC são as das grandes angulares 28 ou 35mm. Hoje já temos essa função no Photoshop para fazer os alinhamentos, mas nada como uma foto pura e sem perder tempo a corrigir!

Há uma relação entre as distâncias focais e a profundidade de campo. Assim, quanto menor a distância focal, maior a profundidade de campo. Por isso, as imagens obtidas com grandes angulares apresentam normalmente todos os planos nítidos, ao contrário das imagens captadas com teleobjectivas em que os fundos e primeiros planos aparecem quase sempre desfocados.

Esse é um assunto amplo, postarei essas principais objectivas....

Continua... 

Obrigada e até a próxima!

Objectivas Zoom e Macro


No grupo das objectivas especiais, encontramos objectivas com características muito diferentes como os Zoom, objectivas Macro e as PC.

As mais conhecidas e hoje em dia de uso muito frequente são os zoom. Na prática são objectivas de focal variável (Zoom), o que lhes permitem fazer o trabalho de várias. 

O maior inconveniente é que pelo facto de terem maior número de lentes  no seu interior, são menos luminosas e por vezes tem menor recorte e definição de imagem que as de focal fixa.

As objectivas Macro foram concebidas para fotografar assuntos planos e objectos pequenos, animais ou plantas e de muito perto. Normalmente são objectivas com focais entre os 50 e 105mm.


Foto by site: 

http://www.photopumpkin.com/photo-blog/macro-insects/


Continua..

Teleobjectivas

Já as teleobjectivas por seu lado, cobrem ângulos mais reduzidos e tem distâncias focais mais longas que a diagonal do formato. 

Para o 24x36 as mais comuns são as de 80mm; 105mm; 135mm usadas normalmente para retratos, fotos de moda, as de 200mm; 300mm; 400mm para desporto as de focal mais longa, 600mm e 1000mm, além de desporto usam-se para captar vida animal e para uso dos chamados “Paparazi”.

São ótimas para conseguir detalhes em distâncias longas. 

Continua...


Grande Angulares


As grande angulares, tal com o nome diz, cobre um ângulo maior e sua distância focal é inferior à da diagonal do formato. Para o 35mm as grande angulares mais comuns tem: 20mm; 24mm; 28mm; 35mm. Um caso particular são as chamadas “olho de peixe, com focais entre os 8 e 15mm que chegam a cobrir 180º sendo circular a imagem resultante.

 Esse é o efeito de uma "olho de peixe", a imagem aparece totalmente deformada, lembra muito os visores da porta de casa. 

Continua... 

Objectivas Normais

Classificação das Objectivas:

Se classificarmos as objectivas em 4 grupos seria: Normais, grande angulares, teleobjectivas e objectivas especiais.

Uma objectiva chamada normal para um determinado formato, é aquela cuja distância focal é igual ou aproximada à diagonal do formato.

Um fotograma do filme de 35mm tem 2,4x3,6cm, a diagonal desse rectângulo é cerca de 4,5cm, por isso para o formato 135, ou 35mm, uma objectiva de 50mm é uma normal. Da mesma forma uma objectiva de 80mm é uma normal para o formato 6x6, uma de 90mm para 6x7...

Uma objectiva normal tem um ângulo de cobertura semelhante ao da visão humana, entre os 40º e 50º.

Continua...

Objectivas

Introdução:

As objectivas das máquinas primitivas e aquelas que ainda hoje encontramos nos modelos mais baratos eram constituídas por uma simples lente convergente. 

Contudo, na maioria das máquinas actuais, as objectivas são duma construção delicada e complexa, composta por lentes de vários tipos, agrupadas em grupos, coladas com um produto designado por Bálsamo do Canadá, que tem o mesmo índice de refracção do vidro. A razão desta complexidade de construção tem a ver com a necessidade de corrigir os defeitos, (aberrações), que uma única lente produz.


Continua...

sábado, 28 de novembro de 2009

Diafragma p.3

Esta lei da reciprocidade é extremamente importante porque permite ao fotografo, uma vez encontrado um par velocidade/diafragma, calcular rapidamente todos os outros e escolher aquele que melhor se adapte à situação.

Uma vez que para o diafragma mais aberto corresponde o tempo mais rápido, as escalas funcionam cruzadas.

Suponhamos que numa determinada circunstância tínhamos encontrado o par f.8 e 1/125 para uma exposição correcta. Se quisermos ter outro resultado parecido mas com diafragma 11 a velocidade que usaríamos seria 60 ou seja, f.11 e 1/60. Assim sendo o filme receberá a mesma quantidade de luz com os pares:

      2        2.8        3.5        5.6        8        11        16        22

    2000   1000     500      250      125       60        30        15

Obrigada e até o próximo assunto!

Diafragma p.2

Velocidade de obturação e diafragma são indissociáveis e funcionam sempre em paralelo, já que para cada exposição, a película necessita, de acordo com as suas características e condições de iluminação, de receber uma determinada quantidade de luz, que terá de passar por um orifício mais ou menos aberto, durante mais ou menos tempo. Daqui resulta uma equivalência entre velocidade e diafragma, já que a quantidade de luz que o filme recebe é igual caso o orifício esteja muito aberto mas por pouco tempo, ou pouco aberto mas durante mais tempo. As diferenças que irão se notar na imagem terão a ver com o facto de haver maior ou menor profundidade de campo, ou de ela aparecer tremida ou “congelada”, mas nunca por diferenças de claro/escuro.

Continua...

Diafragma p.1

O diafragma é um orifício de dimensão variável, que está sempre mais ou menos aberto, controlando a quantidade de luz que o filme recebe.

Os diafragmas, são representados pela letra f. do inglês “focus”, o tal que falei sempre nos exemplos de exercícios, e controlam-se por um dispositivo colocado geralmente nas objectivas, o anel dos diafragmas.

A escala dos diafragmas é uma progressão logaritmica, em que cada valor se obtém multiplicando. Assim, uma escala de diafragmas possível será:

1.8  2.8  3.5  5.6  8  11  16  22  32

Possível porque por vezes aparecem outros valores como 1.4 e 2 em vez de 1.8 e 4 ou 4.5 em vez de 3.5, mas apartir disso não há muitas alterações. Na prática mais importante para o fotografo, é saber que cada valor corresponde a um orifício cuja abertura deixa passar metade da luz da anterior e o dobro da seguinte.

Ao valor numericamente mais baixo corresponde a maior abertura. O valor do diafragma é muito importante para controlar a profundidade de campo, já que quanto mais fechado estiver, maior é a profundidade de campo. O valor mais baixo do diagrama (maior abertura) indica a luminosidade da objectiva.

Continua...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Obturador p.3 - Valores

Cada máquina tem o seu comando de velocidades e para as que usam obturadores de cortina, os valores mais comuns são:
B  1  2  4  8  15  30  60  125  250  500  1000  2000  4000  8000

O 1, corresponde a 1 segundo, os outros são fracções de segundo. O B, do inglês “bulb” , é a posição que selecionamos para exposições prolongadas. Enquanto se mantiver o dedo no botão do obturador, ele permanece aberto.

E se reparar, cada velocidade é o dobro da anterior e metade da seguinte.

Espero estar passando as informações e estar sendo de bom entendimento.

Obrigada e até a próxima!

Obturador p.2 - Tipos

Actualmente há dois tipos de obturador.

Os chamados obturadores centrais, são geralmente montados no interior das objectivas, são constituídos por uma série de lâminas que se abrem do centro para a periferia. Permitem sincronizar com o flash a qualquer velocidade. O seu maior inconveniente é não permitirem grandes velocidades de obturação, cerca de 1/400s, devido às dimensões das lâminas e sua inércia. São portanto muito usados nas objectivas das máquinas de grande formato.

O outro tipo são os obturadores de plano focal, ou de cortina. Esse nunca entendi muito bem nas aulas, mas fiz uma pesquisa e descobri que são chamados assim, de cortina, por serem colocados junto ao plano do filme e porque são constituídos por duas cortinas. Este tipo de obturador montado no corpo da máquina, permite fotografar com velocidades muito mais elevadas (tem máquinas que tem 1/8000s de velocidade).

O maior inconveniente é não sincronizarem com flash a todas as velocidades.

Continua...

Obturador p.1 - Intro

Citei já em outros posts, o tal de “obturador”, agora neste irei explicar qual é a sua função.

Digamos que o obturador é uma tampa da máquina fotográfica. Como tal só tem duas posições, tapado e destapado. É através do obturador que controlamos a entrada de luz na máquina e ele está ligado ao comando das velocidades. Dai falar-se em velocidade de obturação.

Lembro me de um professor de fotografia me explicar como faziam à muito tempo atrás, onde os obturadores primitivos eram a própria tampa da objectiva que o fotografo segurava na mão enquanto que com um cronometro ia verificando o tempo de exposição. 

Continua... 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tipos de máquinas p.3

Essas não são nenhum pouco portáteis... mas também dão um bom resultado!

Grandes formatos: Nesta categoria encontram-se as máquinas de estúdio, descendentes da primitiva câmara escura. 

São também conhecidas como máquinas técnicas ou banco óptico e utilizam película em chapas com dimensões entre 9x12cm e os 20x25cm, em vez de rolo.

Nestas máquinas a imagem forma-se num despolido situado em frente à objectiva e no fundo da máquina, o que faz com que ela apareça invertida duplamente, ou seja a parte de cima em baixo e também o lado direito direito à esquerda.

Utilizam filmes em chapas que varia de 4×5 a 8×10. Além de produzirem imagens de qualidade incrível pelo formato do filme, ainda possuem um sistema de objetivas com foles que permitem ajustes de perspectiva sobre a images. São mais usadas em still life, fotos de arquitetura e paisagens. Também possuem sistemas digitais adaptáveis.

Obrigada e até a próxima!

Tipos de máquinas p.2


Visor Reflex

Continuando o assunto dos tipos de visor.

As câmaras topo de gama, de objectiva fixa, normalmente têm um zoom e muitos dos controlos de exposição e focagem que podemos encontrar nas câmaras reflex.

Um dos tipos de câmaras mais populares no meio profissional e amador avançados é as SLR (single-lens reflex). Estas câmaras são caras mas oferecem vantagens relativamente a outros tipos de câmaras.

Porque podem trocar as objectivas. Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído. O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar. Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.

continua...

Tipos de máquinas p.1

Actualmente podemos dividir os tipos de máquina através do visor. Temos o visor directo, o visor reflex e de grandes formatos.

Visor directo: Geralmente destinada ao mercado amador. Esse tipo de máquina compõe-se apenas de um corpo, uma objectiva de foco fixo e um obturador, mesmo se dispusesse de apenas uma velocidade de obturador e uma abertura, ela ainda seria ideal para instantâneos desde que mantenham a luminosidade. Esse tipo de visor que por vezes é interno, é mais barato mas tem o inconveniente de produzir erros de paralaxe. O erro de Paralaxe ocorre quando há uma diferença entre o tamanho da imagem vista através do visor e o tamanho da imagem captada pelas lentes da objetiva, gera muitas vezes o corte de pés, cabeças, mãos, e depois quando vêem a foto sempre tem uma surpresa.

Algumas das máquinas deste tipo tem um sistema de focagem através dum telémetro. Quase todas essas máquinas utilizam filme de 35mm e são também conhecidas como máquina miniatura compacta, ou SLR de “single lens reflex.”

continua...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pinhole

Dando um tempo nas contas...

Vimos sobre espelhos, lentes, agora finalmente entramos num assunto de óptica que eu simplesmente adoro, funcionamento das máquinas fotográficas, e fotografia!

Como já introduzi sobre fotografia em posts passados falarei agora sobre o principio de uma máquina fotográfica de “Pinhole”, mas o que é isso?

Câmara Pinhole é uma máquina fotográfica sem lente. Do inglês Pin-hole, “buraco de alfinete”. É simples e fácil de fazer, podendo ser construída em casa, com uma caixa, bem vedada onde a luz não entre, a não ser pelo buraco onde será captada a imagem, que será reproduzida do outro lado da caixa, invertida.

O que deve conter na caixa será um furo que será o diafragma da câmara, uma tampa, será o obturador e um sensor que é onde será posto o papel fotográfico.

Feito isso é só sair, tirar fotografias e revelar as fotos, lembrando que as revelações acontecem da mesma forma que se fosse revelar apartir do rolo de negativo, só que a vantagem é que sairá a imagem directamente na folha.

Provavelmente terá uma das suas melhores fotografias na vida, experimente!

Obrigada e até a próxima!

Mudando de espelho

Preparados para mais um problema?

Trabalhamos com exemplo de espelho côncavo, agora se tivermos um espelho convexo com 1m de raio, qual seria a posição da imagem e a amplificação linear de um objecto a 0,6m?

Vamos buscar os dados e preencher na fórmula:

1/p + 1/q = 1/f

1/-0,6 + 1/q = 1/0,5

-1,66 + 1/q = 2

1/q = 2 + 1,66

q = 1/3,66

q = 0,27

Agora é só substituir na próxima fórmula e terá a amplificação:

M = -q/p

M= -0,27/0,6

M = -0,45

Espero que possa ter dado uma boa noção nas explicações... 

Obrigada e até a próxima!

Se estiver no infinito?

Achei interessante uma situação da questão anterior, mas mudando os valores para em vez de 1m ser a posição do objecto, ser 0,5m.

Então temos a situação em que precisamos achar uma imagem e amplificação linear de um objecto a 0,5m num espelho côncavo com raio de 1m.

A fórmula é a mesma e a forma de execução também.

1/p + 1/q = 1/f

-1/0,5 + 1/q = -1/0,5

-2 + 1/q = -2

1/q = -2 + 2

q = 1/0

q =   \,\!\infty 

Acabou a conta, porque nossa imagem está no infinito.

Exercício de espelhos!

No último post falei como achar um foco, hoje darei outro exemplo, com espelho. (exerc.8)

Temos um espelho côncavo com raio de 1m, qual seria a posição da imagem e a amplificação linear de um objecto a 1m?

Ora, temos uma situação em que mudamos de lentes para espelhos e de convexos para côncavo. A situação é semelhante na forma de resolver o problema mas muda as fórmulas, porque afinal estamos lidando com outro tipo de material.

Vejamos, espelho côncavo raio de 1m, com um objecto a 1m. Temos que achar a imagem! Usaremos a fórmula: 1/p + 1/q = 1/f (detalhe, a fórmula é muito parecida com a de lentes, cuidado para não confundir pois aqui é + e na outra fórmula é - ).

Substituímos os valores tais como ficam: 1/-1 + 1/q = -1/0,5 (aí vem a pergunta, por que 0,5? Simples, porque estamos lidando com o raio)

Portanto, temos só que resolver, primeiro pela parte da imagem:

-1 + 1/q = -2

ó 1/q = -2 + 1

ó 1/q = -1

ó q = -1/1

ó q = -1

Ja sabemos que posição da imagem é -1, agora faremos a amplificação linear:

M = -q/p  (outra vez, cuidado com o sinal)

M = - (-1)/1

M = -1/1

M = -1

Concluímos que a posição da imagem é -1 e a sua amplificação também será -1.

Obrigada e até o próximo post.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Como achar um foco?

Poderíamos concluir muitas coisas olhando uma ilustração ou um exemplo real, mas como deixar as coisas exatas?

Suponhamos que temos um objecto de uma lente, a 5m. A lente forma uma imagem real e três vezes maior, onde estaria a imagem? Qual seria o foco da lente?

Primeira coisa a fazer é achar que tipo de lente seria.  Bem, se analisarmos o problema temos 2 informações que nos ajudariam um pouco, imagem real e três vezes maior podemos saber que é uma lente convexa.

Agora que sabemos a lente faremos um desenho pra facilitar a visualização do problema.

Ok, precisamos achar o foco da lente e aplicaremos a fórmula: 

1/p – 1/q = 1/f

Relembrando que P é a posição do objecto e Q a posição da imagem.

Observem o desenho, e se utilizarmos uma linha imaginária como a do plano cartesiano temos o lado positivo (direita) e o lado negativo (esquerda), saberemos que o objecto está no lado negativo. Portanto teríamos:

1/-5 –1/q=1/f.

Mas ainda nos falta informação para resolvermos a fórmula. E para isso precisamos saber onde está a imagem. Para isso aplicaremos a fórmula de amplificação: M= y’/y’’ = q/p.

M seria o valor de 3x maior ou seja M=3 e depois substitui os valores.

Ficaria 3= q/p <=> q= 3x5 = 15m

Já achamos posição da imagem, agora só falta o foco!

Só substituir na fórmula:

1/-5 – 1/15 = 1/fo    

<=>   -3/15 – 1/15 = 1/fo    

 <=>   -4/15 – 1/fo  

 <=>   -15/4 = fo  

<=>  fo = -3,75

Portanto, o foco é -3,75m.


Obrigada e espero que tenham gostado da explicação!

Até a próxima!

domingo, 1 de novembro de 2009

Lâmpadas Fluorescentes Compactas (CFL)

Segundo o video da New York Times, substituir uma lâmpada incandescente de 60W, teria que comprar uma CFL equivalente e produzirá a mesma energia que tinha antes, embora utilize apenas 14 watts economizará muito, porque só trabalha com 25% da potência e tem um branco suave que se parece com as incandescentes. Para não se confundir é só procurar lâmpadas com 2700K terá a luz mais suave. Entre 3500k e 6500k terá uma luz mais azulada. Ainda não é perfeita mas até as mais fraquinhas duram 3mil horas.

Assistam o video é interessante e mostra uma reportagem sobre esse tipo de lâmpada.


Obrigada e até a próxima.

Lâmpadas Halógenas

O princípio do ciclo halógenio é através do filamento de tungsténio, é incluso em um bulbo de quartzo preenchido com um gás, junto com uma quantidade de halógenio. 

Na temperatura de operação algum tungsténio evapora e migra para as áreas mais frias da parede do bulbo, onde antes dele poder se depositar, ele se combina com o halógenio para formar um haleto de tungstênio. Esse ciclo continua ao longo da vida da lâmpada.

Funciona da seguinte maneira: a corrente elétrica, juntamente com a energia calorífica do infravermelho refletido aquecem o filamento. Assim, menos potencia é consumida para manter o filamento quente.

Comparando com a lâmpada incandescente as halógenas possuem uma cor mais branca e brilhante e assim dando mais realce nas cores e os objetos com eficiência energética, sem contar que é muito mais econômica e durável.

Até o próximo post.

Lâmpadas Incandecentes

Agora vou falar sobre uma das melhores invenções que eu acho que existem!

E agradeço ao Sr. Thomas Edison que nos possibilitou acesso o primeiro contato: Lâmpadas! Nesse post falarei sobre Lâmpadas Incandescentes, e nos posts a seguir sobre outros tipos de lâmpadas.

Apesar de não ter um bom rendimento, essas lâmpadas foram importantes por muito tempo na história.

Funciona assim: quando ligamos o interruptor, e através de 2 gotas de solda a energia elétrica passa pela lâmpada, em seguida para os fios de cobre, que se estende por um fio muito fino chamado ligamento e tudo dentro de um suporte de vidro.

Ou seja, funcionam através da passagem da corrente elétrica por um filamento de tungstênio que, com o aquecimento, gera a luz. Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700K ("amarelada") e reprodução de cor de 100%, têm atualmente sua aplicação predominantemente residencial. 

Quero ver além!

Mais um raio, agora um que se perguntarmos para uma criança ela saberá o que é, quem nunca tirou um raio X na vida?

Bem, é uma foto dos nossos ossos! Responderia a tal criança. Mas se formos nos aprofundar um pouquinho e descobrir como surgiu saberemos que foi um marco na história e muitos perderam as mãos por se divertir demais com essa atração, que na época era fascinante.

Apartir de estudos dos raios catódicos, William Crookes ligou os tubos (um condutor metálico aquecido emitia elétrons, então chamados raios catódicos, em direção a outro condutor) algo aconteceu perto do tubo. uma placa de um material fluorescente chamado platino cianeto de bario brilhou. Ele então começou a fazer testes com a sua mulher, tirou o 1 Raio X registrado na história, depois que foi revelado esse fato, todos queriam testar e muitos iam varias vezes tirar fotos dos próprios ossos, inovador!

A região dos raios X estende-se dos 2,4x1016 Hz aos 5x1019 Hz, com comprimentos de onda extremamente reduzidos, quase sempre inferiores aos diâmetros atômicos.

Espero que tenham gostado… té mais!

http://en.wikipedia.org/wiki/X-ray

http://www.discoveriesinmedicine.com/To-Z/X-ray.html

sábado, 31 de outubro de 2009

Os raios gama ajudam na medicina!

Os Raios Gama foram descobertos quando um físico francês viu que os elementos radioativos se desintegravam e originava  uma radiação parecida com o raio X. São os mais energéticos e com menor comprimento de onda que pode atravessar um muro de betão de 20cm de chumbo. Esses raios são compostos de fotões cujas frequências chegam desde os 5x1019 Hz até aos 1022 Hz.
Como são poderosos e destroem as células humanas, a medicina resolveu apostar na destruição local de células dos tumores cancerígenos e para a esterilização de material hospitalar.

http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/science/know_l1/bursts.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Gamma_ray

As que nos seguem!

Como já introduzi os assuntos da luz e fotografia, vou trabalhar em cima das Sombras que é relacionado com esses dois temas.

Bem, o que é Sombra, digamos que é ausência de luz parcialmente, no lado oposto de onde a luz bate no objeto. É uma inversão do objeto que bloqueia a luz, dependendo do ângulo de onde vem a luz.

Meio opaco: não permite a passagem de luz.

Meio transparente: permite a passagem de luz.

Meio translúcido: permite a passagem de luz, mas não permite identifica-la.

Foque!

Hoje, algumas fórmulas pra nos alegrar!
Se P for a posição do objeto e Q for a posição da imagem em relação ao espelho temos a fórmula:  p = -q  / -p = q (é uma fórmula que se usa dia a dia)
Sempre que P for positivo Q será negativo e vice versa.

O Foco: É o ponto no infinito (imaginário) a imagem que os raios entram paralelos e onde os pontos se encontram.

Distância focal (f.) é o foco até o espelho. Ponto para onde convergem raios de luz ou prolongamento de raios de luz que entram paralelos.

O foco sempre está entre o centro de curvatura e o espelho.


Se o foco estiver no infinito: é igual a 0, porque é o inverso. 

Essas foram as Equações dos focos conjugados para espelhos curvos. 

Aproveitando as matérias de sala de aula, estão sendo interessantes!

Raios de Luz

A luz se propaga sem linha reta, mas nem sempre isso é verdade (curvas), desde que o meio seja homogéneo. A transparência ou opacidade depende do comprimento de onda.

Raios de luz são reversíveis. Se a luz segue um trajeto de A para B bate numa parede mas não é transparente vai refletir tanto de A para B quanto de B para A.

De um ponto emissor saem infinitos raios de luz. (infinitamente densa)

Existem Conjunto de raios de luz divergente, raios de luz convergentes e raios de luz paralelos.

Um exemplo dos raios paralelos seria os raios do Sol chegando na Terra.

Matéria da aula.

CMYK x RGB

Uma breve explicação sobre o que significa cada um deles.

Primeiro o RGB (Red, Green and Blue), que depende de fótons de um componente excitado a um estado de energia elevado, é as cores que vemos no computador, Tvs, e dispositivos eletrônicos em geral em que os pixels são reproduzidos fielmente através dos raios-gama.

E o CMYK (Cian, Magenta, Yellow and blacK) é usado em impressões em vários processos como por exemplo em Serigrafia, Impressão Digital... quando estamos fazendo um trabalho temos que lembrar da conversão de RGB para CMYK.

O RGB tem relação com o CMY na inversão das cores, e a chapa K é gerada a partir da substituição de 3 valores iguais, quaisquer, do RGB por porcentagens de K.

Então se quiser fazer um projeto, trabalhe em RGB na tela do computador mas no final terá de passar pra CMYK se quiser tornar real isso!

Adoro cores! Té mais

http://vladek.ehion.com/xchange/hsi/colmodels.htm

Agradeça ao chocolate!


Xi, quanta poeira aqui... 

Olá, o assunto de hoje será Microondas.

Na Segunda Guerra Mundial, Percy Spencer trabalhando com radares, percebeu que uma barra de chocolate que havia em seu bolso estava derretida, tirou a seguinte conclusão: que as microondas também servem para aquecer a comida, pois a energia das ondas nessa região do espectro eletromagnético corresponde a energia do movimento rotacional de algumas moléculas bipolares presentes nos alimentos.

Mas o que são microondas?

São microondas as ondas eletromagnéticas com freqüências desde 300 MHz (300 x 106 Hz) até 300 GHz (300 x 109 Hz) e comprimentos de onda desde 1 m até 1 mm. São, portanto, ondas que estão entre a região de ondas de TV e a região do infravermelho no espectro das ondas eletromagnéticas. Os fornos de microondas, utilizam ondas com freqüência de 2,45 GHz.

Concluindo: O que era para ser apenas usado em telecomunicações acabou sendo usado para outras coisas ... até para aquecer comida!

Obrigada e até o próximo post.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Prismas

Os prismas podem ser utilizados como divisores de feixe, polarizadores ou mesmo como interferómetros. Um prisma pode servir como um elemento dispersivo, significa que um prisma é capaz de separar as frequências que constituem um feixe de luz policromática.

Os prismas são incorporados em muitos instrumentos ópticos, muitas vezes com o intuito de lhes reduzir o volume. Existem os dispersivos de inversão, de reversão e de desvio do feixe, sem inversão ou reversão.

Prismas de dispersão: um raio que incida num prisma de dispersão é deflectido relativamente à sua direcção de incidência, de um ângulo d conhecido por desvio angular. O raio para o qual o desvio é mínimo atravessa o prisma simetricamente, e paralelamente a sua base.

Prismas de reflexão: Não é um fenómeno muito desejável, tem o objetivo de alterar a direção de propagação, a orientação da imagem a ambas. Se o prisma for equivalente a um paralelepípedo ou a uma espessa lâmina de faces paralelas a imagem do feixe de incidente emerge paralelamente ao próprio feixe, qualquer que seja o comprimento de onda.

O prisma em ângulo reto desvia os raios normais a face incidente de 90°. O topo da imagem ficam trocados, o objeto fica invertido mas os lados direito e esquerdo mantém-se.

Ainda temos vários outros prismas, por exemplo: o prisma de Porro que é fisicamente idêntico ao prisma em ângulo reto mas utiliza de modo diferente. Após duas reflexões o feixe é desviado a 180°. O prisma de Dove ângulos retos com feixes colimados. O Penta prisma desvia o feixe de 90° sem afetar a orientação da imagem. Entre outros...

Até o próximo post.

 HECHT, Eugene - Óptica - Fundação calouste Gulbenkian - Lisboa